http://centrobiblicopalavradafe.com/evangelismo.htm
terça-feira, 9 de abril de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Editoras e Missões que atuam com material e treinamento
Editoras e Missões que atuam com
material e treinamento:
Sociedade Bíblica do Brasil - SBB (bíblias, novos
testamentos, evangelhos e folhetos)
Site: www.sbb.org.br -Fone: 0800 727 8888
http://www.sbb.org.br/multimidia/default.asp?id=48&pa=1
– Materiais Ensino Religioso
Obra
Missionária Alfa Ômega (folhetos para evangelização)
Site: www.alfaeomega.com.br - Fone: (11)
3714-3526
CEPC (Quatro Leis Espirituais e o
Filme Jesus)
Site: www.cepc.org.br - Fone: (11) 5908-4111
Obra Missionária Chamada da Meia
Noite (folhetos para evangelização)
Site: www.chamada.com.br - Fone: (51) 3241-5050
Aliança Pró Evangelização de
Crianças - APEC (cursos e materiais para evangelização de crianças)
Site: http://www.apec.net.br/ -
Fone: (11) 5089-6633
Manual de Evangelismo Pessoal 42 Ame
Menor (folhetos para evangelização de adultos e crianças)
Site: www.amemenor.com - Fone:
(31) 3398-1431
Vinde Meninos (materiais para ensino
de crianças)
Site: www.vindemeninos.com.br - Fone: (11) 4711-2143
Editora Aleluia (folhetos para
evangelização)
Site: www.editoraaleluia.com.br - Fone: 0800 400 0005
AMME Evangelizar (materiais e
campanhas de evangelização)
Site: www.evangelizabrasil.com - Fone: 0800 121 911
Casa Publicadora das Assembleias de
Deus – CPAD (materiais para evangelização)
Site: www.cpad.com.br - Fone: 0800 021 7373
Sepal (estratégias de evangelização)
Site: www.sepal.org.br - Fone: (11) 5523-2544
Os Bem Aventurados (folhetos para
evangelização)
Site: www.osbemaventurados.com.br Fone: (11) 2031-9331
Cruzada Mundial de Literatura
(folhetos para adultos e crianças)
Site: www.cruzadamundial.org.br Fone: (12) 3204-3655
Editora União Cristã (folhetos para
evangelização de crianças)
Site: www.uniaocrista.com.br - Fone (47) 3635-0911
JUERP (materiais para ensino e
evangelização)
Site: www.juerp.org.br
Agência Missionária Interlink
(folhetos para evangelização)
Site: www.interlink.org.br – Fone (12) 3204-4369
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Ensinando crianças de lares problemáticos
ENSINANDO CRIANÇAS DE LARES PROBLEMÁTICOS
Nenhum lar está isento de problemas. Porém, um número cada vez maior de
famílias, em nossos dias são disfuncionais. As famílias entram às vezes em
crise quando um dos pais falta, seja por causa de morte, suicídio, ou divórcio.
Padrões destrutivos também são encontrados até mesmo nos lares em que os dois,
pai e mãe, estão presentes. Alguns pais tão traumatizados por eventos penosos
que viveram no passado que não conseguem satisfazer as necessidades dos filhos.
É enorme o número de crianças obrigadas a viver em ambientes negativos devido
irá crônica, negligência, ou outras formas de abuso.
Procure Entender a Percepção das Crianças de Lares com Problemas
As crianças de lares com problemas são muitas vezes perseguidas por
sentimentos de medo ou desespero. Muitas sentem solidão e isolamento, pensando
que seus problemas são únicos. Elas ficam confusas porque amam os pais, porém
sentem-se geralmente impelidas pelo desejo de obter a aceitação dos pais –
mesmo que essa seja impossível. Quando fracassam em suas tentativas de agradar,
sua falsa culpa (sentir-se mal sobre o que pensam ter feito) se transforma em
vergonha (sentir-se mal sobre quem pensam que são) e acabam convencidas de que
não têm valor.
Fique Atento aos Sintomas das Crianças Magoadas
As crianças de lares com problemas aprendem três regras: NÃO CONFIE /NÃO
SINTA /NÃO FALE. Muitas delas transferem essas regras para o relacionamento
fora de casa. Embora muitos desses meninos e meninas vivam continuamente em um
estado de negação, construindo mundos de fantasia para bloquear os seus
problemas, outros podem torna-se calados, não se comunicando com naturalidade.
Num grupo, essas crianças muitas vezes parecem desatentas ou retraídas. Elas
talvez tenham dificuldade em prestar atenção ou não queiram participar das
atividades. Algumas crianças magoadas podem demonstrar irá ou agressividade.
Outras podem se agarrar ás pessoas ou bancar o palhaço, mostrando sua
necessidade de aceitação e afeto ao solicitar atenção permanente – de maneira
positiva ou negativa.
Um desafio enfrentando pelos que trabalham com crianças é discernir a
razão do comportamento delas.. Precisamos de ajuda do Espírito Santo para
descobrir quais as crianças cujos problemas exigem tratamento especial. Devemos
lembrar que as necessidades de todas as crianças (de todo mundo, por sinal) são
basicamente as mesmas. Todos precisam de respeito e atenção, incentivo e amor.
O professor desempenha às vezes um papel vital como o único adulto capaz de
ajudar crianças carentes, a ver o seu valor aos olhos de Deus.
Permita que Deus use Você para Satisfazer as Necessidades das Crianças
Perturbadas.
1. Planeje sua aula de modo que Cristo seja o tema Central. Ao trabalhar
com crianças necessitadas, compreenda que a melhor maneira de resolver os
problemas delas é fazê-las conhecer a Deus, recebendo Jesus Cristo como
Salvador e Senhor. Evangelize e discipule: apresente às crianças Aquele que irá
acompanhá-las vida a fora para satisfazer cada necessidade.
2. Faça cada criança sentir-se bem-vinda e aceita. Neutralize os
sentimentos de rejeição que as crianças possam ter, cumprimentando cada uma com
um sorriso amigo, uma palavra amável, e a mão no ombro. Demonstre-lhes que você
está contente com a presença delas. Trate cada uma com respeito. O amor de Deus
por nós não se baseia em nossa aparência ou no que fazemos.
3. Torne sua classe um lugar seguro e estável. Para as crianças cuja
situação familiar é caótica, um ambiente agradável e ordeiro, com certa rotina,
pode ser um oásis. Peça ajuda de Deus para capacitá-lo a ser bem–humorado e
mostrar amor.
4. Discipline adequadamente. Os lares com problemas são freqüentemente
caracterizados por padrões de disciplina rígidos, inconsistentes ou
permissivos. Estabeleça, explique e reforce regras simples para classe, com
palavras bondosas, firmes e consistentes. Quando for necessária correção,
critique o comportamento e não a criança. Deixe que esta saiba que você
acredita que ela pode melhorar.
5. Ofereça um programa interessante e desafiador. As crianças com
problemas dificilmente tem oportunidade de participar de divertimentos
saudáveis. Procure envolve-las em atividades criativas que lhes irão estimular
o crescimento. Ajude as crianças carentes a preencher os vazios em sua vida diária,
sugerindo maneiras de passar as horas de lazer ou solidárias em atividades que
agradem ao senhor. Ensine-as a escolher os amigos com sabedoria. Ajude-as a
conhecer livros cristãos. Considere levá-las a passeios e excursões no campo.
6. Modele a vida cristã vitoriosa. Você pode ser o único adulto salvo na
vida de uma criança necessitada. Deixe que os meninos e meninas vejam Cristo em
você. Não tente dar ás crianças a falsa impressão de que você é perfeito; em
vez disso, seja transparente. Quando apropriados, conte as dificuldades que
enfrentou e explique as maneiras como foi ajudado por Deus durante as crises.
7. Ouça as crianças e incentive-as a falar. As crianças que passam por
problemas quase sempre precisam expressar seus temores e preocupações. Fique à
disposição delas e tome tempo para ouvi-las com atenção. Pergunte às crianças
sobre os seus interesses e atividades. Enquanto falam, faça comentários
positivos. Não force detalhes, mas mostre que se importa sinceramente. Ajude as
crianças a pensarem positivamente sobre elas mesmas e a desenvolverem alvos
para o futuro. Ganhe a confiança delas, mantendo em sigilo as informações
recebidas delas.
8. Assegure e encoraje as crianças. Assegure as crianças do amor e
aceitação de Deus. Conte a elas que Ele deseja perdoar e salvar. Ajude-as a
compreender que não precisam sentir culpa quando outros agem errado (membros
mais velhos da família ou vizinho). Faça elas se sentirem especiais e dignas,
elogiando a sua resistência. Compartilhe Escrituras que falem dos planos
especiais de Deus para a vida de cada criança (por exemplo, Jeremias
29.11).
9. Desenvolva confiança. Mostre às crianças, pelas reações consistentes
e piedosas, que você é digno da confiança delas. Evite criticar as crianças ou
os pais. Não desperte as defesas delas nem aumente o conflito que já sentem.
Sentem que fizer uma promessa, não deixe de cumpri-la rapidamente.
10. Ensine às crianças versículos-chave aos quais possam recorrer. Os
meninos e meninas em situações difíceis precisam saber o que é errado e como
agir certo. Eles necessitam do consolo das promessas de Deus. Ajude-os a
guardar no coração versículos que falem dos padrões de Deus e os assegure do
Seu amor e proteção.
11. Ore com as crianças e pro elas. As crianças de lares com problemas
muitas vezes se sentem engaioladas, solitárias e com medo. Ajude-as a
compreender que Deus está sempre vigilante e atento. Encoraje-as a se voltarem
para Ele quando precisarem de ajuda. Mostre sua preocupação sincera, ore pelas
necessidades especificas das crianças.
Estabeleça uma Política para tratar dos Problemas Graves de abuso
Uma criança pode precisar de mais ajuda do que você pode dar. Prepare
uma política-padrão para tratar dos casos de abuso severo. Se achar que uma
criança está sendo fisicamente maltratada ou abusada sexualmente, é necessário
notificar às autoridades. Consulte o seu supervisor ou Pastor. Ajude a criança
a compreender que você tem a responsabilidade de protegê-la. Assegure-a do seu
amor e apoio contínuos.
Fonte: Blog da Tia Débora
A Disciplina e suas implicações
A DISCIPLINA E SUAS IMPLICAÇÕES:
O
que significa Disciplina?
É um treinamento que ajuda as crianças
a obedecerem regras, desenvolvendo assim o seu autocontrole. Ela as prepara
para serem aprendizes ou discípulos. O termo hebraico para disciplina ou
treinamento usado com freqüência em Provérbios significa “estreitar ou cercar”.
Disciplina é ensinar às crianças os limites do comportamento adequado e a
prática dos mandamentos de Deus em sua vida.
Mediante
a disciplina, ajudamos meninos e meninas a aprenderem a sentar-se em silêncio e
ouvirem atentamente; a sentirem e mostrarem respeito pelos pais e professores,
e por Deus e a sua Palavra; a ficarem em fila a caminho do recreio e a
esperarem a sua vez de tomar o lanche; a participarem harmoniosamente com
outros nas músicas, artes e jogos.
A
disciplina ajuda as crianças a respeitarem outros e a apreciarem a ordem. Ela
forma a mentalidade e o caráter, de modo que possam vir a tornar-se membros
cooperativos e construtivos da sociedade; assim como seguidores dedicados e
perseverantes de Cristo.
Deus,
nosso Disciplinador Amoroso.
Nosso exemplo de disciplina é o
próprio Deus. Apesar de nos ver como somos, com todo o nosso pecado, Deus
escolheu amar-nos. Ele não esperou até que atingíssemos aos seus padrões, mas
tomou a iniciativa, tomando providencias para a nossa salvação (Romanos 5.8).
Ele continua a amar-nos, com firmeza e imparcialidade, sem levar em conta a
nossa condição. Ainda antes de sermos salvos, Ele nos atrai para si, mesmo. Uma
vez que recebemos Jesus como Salvador, Deus começa a tratar conosco como um Pai
amoroso, treinando – discipulando – para nos ajudar crescer, sempre com o nosso
bem-estar em mente (Hebreus 12.7-11).Suprindo as Necessidades com o Amor de
Deus.
A Base
da Disciplina.
Quando respondemos à disciplina de Deus,
permitindo que supra as nossas necessidades, nos libertamos para satisfazer as
necessidades de outros. Podemos prover melhor disciplina para outros quando
estamos seguros no amor de Deus e buscando o controle de seu Espírito. Podemos
então disciplinar a nós mesmos, a fim de preparar bem nossa lições e prover um
ambiente ordeiro e estimulante para os outros. Um ambiente em que suas
necessidades básicas, tais como aceitação, aprovação, segurança e sentimento de
realização sejam satisfeitas.
Veja algumas orientações praticas:
Ø
Peça a Deus para ajudar você a apreciar cada
criança como ela é, não importa quão difícil ou indigna de amor.
Ø
Mostre a cada uma a sua aceitação e aprovação de
maneira observável.
Ø
Trate cada criança com dignidade e bondade, como
se dizendo: “Você é especial; gosto de Você”.
Ø
Mostre a
sua apreciação com um sorriso, algumas palavras amáveis, um carinho no ombro.
Ø
Seja
sempre cordial e positivo.
Ø
Seja agradável, mas não permissivo. Você supre a necessidade
de segurança e estabilidade do aluno provendo estatura, espere então
obediência.
Ø
Ajude as
crianças a compreenderem que ao estabelecer e reforçar as regras, você está
mostrando respeito por elas como pessoas. Ao obedecer as regras, as crianças estão
mostrando respeito por si mesmas, umas pelas outras, por você e por Deus.
Ø
Ore também
pedindo sabedoria para satisfazer as necessidades de auto-estima dos alunos.
Que atividades podem dar a eles oportunidades
de participarem com sucesso?
Inclua perguntas, jogos, artes, etc., que os faça
sentir, “Eu posso fazer isso!” A seguir, reforce o sucesso aplaudindo livre,
mas sinceramente, um trabalho bem feito – ou até uma tarefa que tenha sido
tentada com entusiasmo.
Como
lidar com os Problemas de Disciplina.
Nunca
permita que uma criança domine a classe. Se ela recusar-se absolutamente a
colaborar, lide individualmente com a mesma. Permaneça calmo. Fale
bondosamente. Mas, seja firme. Peça à criança que lhe diga o que fez e não
porque fez. (Ela geralmente não saberá dizer-lhe o porquê). Se recusar
responder, diga o que você viu. Deixe então que explique, se puder, porque tal
comportamento não é a aceitável. Mostre a ela o comportamento que espera agora
e no futuro.A criança precisa às vezes sofrer as conseqüências de um ato. Por
exemplo, se Célia derruba deliberadamente cola na mesa, pode ser bom para ela
limpar a mesa. Em casos extremos você pode pedir para que pense a respeito e
volte outro dia. Peça sabedoria a Deus para equilibrar as necessidades da
criança problemática com os melhores interesses das outras crianças em sua
sala.
Princípios
Práticos para Disciplinar a sua Classe como Deus quer.
Ø
Conheça as
características básicas da faixa etária que ensina, e veja cada criança como um
individuo único.
Ø
Interceda por elas (1 Jo 5.14-15).
Ø
Ore a favor de cada criança pelo nome.
Ø
Peça ao Espírito Santo que opere na vida das
crianças, atraindo-as para si mesmo, primeiro para a salvação e depois para a
maturidade em Cristo.Estabeleça padrões positivos (Filipenses 3.12-14).
Ø
Faça regras simples e em pequeno número, sempre
baseadas em princípios bíblicos.
Ø
Dê
instruções cuidadosas.
Ø
Deixe que os alunos saibam que a desobediência
terá conseqüências.
Ø
Seja cuidadoso com o castigo pelas infrações.
Ø
Lembre-se,
um professor deve sempre cumprir a sua palavra.
Ø
Quando você cometer um erro, esteja disposto a
admiti-lo.
Ø
Controle o ambiente de aprendizado (1 Coríntios
14.40) .
Ø
Verifique se a sala de aula é atraente: decoração
alegre, temperamento confortável, mobília arranjada de acordo com as
atividades.
Ø
Considere os arranjos das cadeiras em relação a
prováveis problemas de disciplina.
Ø
Fique
atento as possibilidade de mudança de condições e faça os ajustes necessários.
Ø
Examine a sua própria vida quanto à disciplina
(Salmo 139.1,23-24). Você está crescendo como cristão? Está aperfeiçoando as
suas habilidades de ensino para que possa manter disciplina com confiança? Você
é um bom modelo?
Ø
Planeje o seu tempo e lições cuidadosamente (2
Timóteo 2.15).
Ø
Considere a seguinte equação: “Oração + preparo
adequado + apresentação apropriada = disciplina esperada”.
Ø
Fortaleça o seu ensino com oração e estudo.
Ø
Chegue
cedo e verifique se todo o equipamento, recursos visuais e materiais a serem
distribuídos estão prontos.
Ø
Não
permita que as aulas, sejam monótonas; planeje diversão e inclua surpresas
ocasionais.
Ø
Ame as crianças e ouça o que elas dizem (João
13.1b).
Ø
Olhe por baixo da superfície e aceite cada
criança como é.
Ø
Estabeleça o tom cumprimentando cada criança cordialmente.
Ø
Ouça o que
elas dizem e como dizem; à medida que aprender como a criança se sente, poderá
descobrir a razão para seus atos.
Ø
Nunca envergonhe uma criança.
Ø
Sempre que possível, responda positivamente aos
comentários das crianças, usando até os irrelevantes de maneira criativa para
voltar à lição.
Ø
Ofereça palavras de encorajamento a cada criança.
Ø
Envolva cada aluno (Tiago 1.22).
Ø
Planeje atividades que exijam participação.
Ø
Seja
sensível às personalidades e capacidades individuais.
Ø
Nunca exponha a criança ao ridículo.
Ø
Peça
sabedoria a Deus para lidar com algumas que constantemente querem se exibir e
com outros que se recusam a colaborar.
Ø
Nunca perca o autocontrole. Você não vai ter
controle sobre a classe se perder a calma (Provérbios 14.17-29/ 15.1-18/
16.32).
Ø
Seja calmo, porém entusiasta – controlado pelo
Espírito. O entusiasmo é contagioso e da vida a uma aula.
Ø
Evangelize e eduque (Mateus 18.14/28.20;
Provérbios 22.6).
Ø
Leve as crianças ao Senhor. Depois ensine a elas
a Palavra para que seu caráter se aperfeiçoe.
Fonte: Bíblia de Recursos para o Ministério com
Crianças - Editora Hagnos
Read more: http://ensinobiblicoinfantilnani.blogspot.com/2010/10/mantendo-disciplina-na-classe.html#ixzz2OgwlFVZB
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Requisitos do Bom Professor
REQUISITOS DO BOM PROFESSOR
O professor de Escolinha, foi chamado para um dos
trabalhos mais importantes da Igreja de Jesus Cristo, que é cuidar das crianças
que a ele pertence.
Você deve
sentir-se feliz em estar investindo neste grande trabalho, que é o de ensinar a
PALAVRA DE DEUS às crianças!
Ser professor
de criança é ter um cargo sério e elevadíssimo. É um trabalho privilegiado, e
gratificante.
Ser professor
de criança é ter convicção da grandeza do trabalho que se está fazendo na obra
do Mestre; é ter certeza de se estar levantando um edifício de ouro (I Co
3.12).
Ser professor
de criança é trabalhar pelos outros e para Deus, é sobretudo promover a
felicidade de alguém confiando-lhe a GRAÇA DE CRISTO.
No entanto,
queridos professores, para que o
trabalho produza mais frutos é necessário observar alguns requisitos.
REQUISITO - é uma exigência necessária para certos fins,
certos efeitos.
É importante e bom saber
que uma pessoa vale pelo que é e pensa.
O professor é, sobretudo um crente que DEVE saber manusear a Palavra de Deus.
Ele deve ser dinâmico e corajoso, pois luta contra tudo o que contraria os
ensinos Bíblicos.
1º REQUISITO: VOCAÇÃO
Toda profissão exige
qualidades e aptidões das pessoas que a exercem. A isto chamamos de vocação.
VOCAÇÃO - é uma disposição natural do espírito, é como uma
força interna que age nas pessoas dando-lhe a capacidade para desempenhar uma
certa atividade. Talvez não haja no mundo uma função que mais exija este
talento que a do professor. As pessoas separadas para esse trabalho devem ser realmente
vocacionadas. (I Coríntios 7.20). Devemos desempenhar a nossa tarefa com muita
abnegação, porque sabemos que fomos chamados por Deus, e seremos recompensados
por Ele.
A função
essencial do professor é ajudar a criança
a desenvolver os seus conhecimentos e a sua personalidade. O professor é uma
pessoa que procura antes de tudo guiar, orientar, encorajar e descobrir o
interesse dos pequenos. É um trabalho árduo e como tal apresenta segredos e
dificuldades. É preciso que o professor seja idealista. E o que tem vocação
sempre procura novas maneiras, novas técnicas para despertar o interesse da
criança pela palavra de Deus.
Aquele que professa algo
está revelando que sabe o que professa. Se alguém professa medicina, direito ou
pedagogia está também consciente de que sabe essas ciências. Um construtor não
professa medicina, nem pedagogia, nem direito. Se alguém professa alguma
matéria, deve entender dela. O professor dever ser um homem versado nas
matérias que professa. E versado é o homem que é experimentado, que é
entendido.
O professor deve ser versado em assuntos bíblicos e no
modo de aplicá-los as crianças. E para isso precisamos e dependemos do Espírito
Santo de Deus, porque Ele é quem dá a inspiração.
2º REQUISITO: DEDICAÇÃO
DEDICAÇÃO - é uma virtude que se identifica quando uma pessoa
demonstra zelo e interesse total para fazer alguma coisa em favor de alguém.
Sem que haja essa disposição não há dedicação. A soma da vontade de fazer
alguma coisa, mais o interesse de chegar a conclusão desse desejo, podemos
classificar como dedicação. Por exemplo: Se você gosta de ensinar crianças, irá
procurar um meio pelo qual elas aprendam cada vez mais. Ora, para se chegar a
conseguir da criança um bom rendimento na aprendizagem é preciso que haja
dedicação que vem a ser sinônimo de interesse e de vontade.
3º REQUISITO: AMAR A CRIANÇA
A criança sem afeto
tornar-se-á uma pessoa desajustada e, consequentemente, sem domínio sobre si
mesma. Por isso se diz que o amor é dado em troca de uma necessidade. A criança
aprende a amar os outros, quando recebe amor. A criança que não recebe afeto,
cresce conhecendo somente revolta e desprezo pelo próximo e também não ama;
tudo por ter sido criada sem carinho. Suas reações serão as mesmas que sentiu
pelos maus tratos que recebeu. Está na obrigação do professor ajudar o
desenvolvimento da personalidade da criança, tratando-a com carinho.
Para que não ocorra um
desvio na caráter da criança, precisam os líderes dar o máximo de si mesmos,
muito afeto e bom trato, para prenderem a atenção e a confiança da criança.
Lembrem-se de
que as crianças confiam e acreditam em quem amam. Procure sempre falar-lhe a
verdade. Nunca prometa o que não possa cumprir, uma simples “mentirinha” tira
para sempre sua credibilidade.
Para obtermos disciplina sobre a criança é
necessário fazermos uma sondagem, pois cada indivíduo, possui características
próprias. O ser humano não pode ser generalizado. É recomendado aos líderes
distribuir as tarefas de modo agradável, pois, o trabalho mental excessivo é
mais prejudicial que o físico, quando não bem regulado causa irritação e
inquietação. Nunca se pode desprezar as perguntinhas da criança, mesmo que
sejam um tanto sem lógica; a resposta faz com que adquiram confiança, amizade
e, sobretudo, liberdade para confidenciar suas aventuras e sentimentos com o
professor. Devemos acatar as iniciativas da criança, sempre que possível,
aproveitando seu comportamento para dar como exemplo a outros.
Conversar com as
crianças, sem criticá-las, é uma boa maneira de demonstrar-lhes amor. Tenha
sempre um sorriso para elas. Este amor deve ser mantido com autoridade. Sendo
necessário uma repreensão, repreenda de modo meigo, com amabilidade,
lembrando-se de que “resposta branda desvia o furor” (Pv 15:01).
4º REQUISITO: CAPACIDADE PARA ENTENDER A
CRIANÇA
Sentir amor
pela tarefa que tem a desempenhar é o ponto básico para entender a criança, e
compreender as suas necessidades de aprendizagem e afeto, que são fundamentais.
Lembrem-se de que o professor contribui essencialmente para a formação da
personalidade infantil. Porém ,é imprescindível um entrosamento com os pais,
a fim de saber as necessidades que tem a criança tanto espiritual como
emocionalmente: carência de afeto materno etc., para que o professor possa
contornar a situação, dentro dos métodos psicológicos.
O convívio
com Deus prepara a criança para conviver com outras crianças. O professor
prepara a criança para conviver dentro da sociedade cristã (viver acompanhada e
ser companhia). Levar uma criança a Deus é algo muito importante na vida. Ser
moderado e amável são características básicas para liderar crianças,
valorizando a personalidade de cada uma. A criança precisa amadurecer onde haja
paz, calor humano e sobretudo conhecimento de Deus. Tendo idoneidade para
corrigir a criança, quando necessário, faça-o mas faça a sós, para evitar
comentários infrutíferos, ou agressividade. É claro que, às vezes precisamos
repreendê-las, mas quando isto for necessário devemos fazer com muita
(precisão) precaução e carinho. E sempre que as corrigirmos devemos
mostrar-lhes que a vontade de Deus é que sejam obedientes, pois Deus gosta de
crianças obedientes.
É dever do
professor saber versículos bíblicos que dêem a conhecer como devemos nos portar
na Casa de Deus. Quando o professor assim procede a sua classe é sempre a mais
freqüentada, porque os alunos se sentem felizes em estar com ele e se
interessam por aprender dele a palavra de Deus.
5º REQUISITO: MORAL PERANTE A IGREJA
Nós mesmos
somos a Igreja, logo precisamos ser dignos, sobretudo sinceros entre nós
mesmos. Porque bem sabemos que não se deve ensinar o que não se pratica. Foi
por isso que Jesus chamou os judeus de hipócritas (Mt 15:7,9). Não deve o nosso
amor ser fingido, mas ser um amor cordial, com honra uns para com os outros (Rm
12: 9,10).
A moral
assinala o que é honesto e virtuoso segundo os ditames da nossa consciência e
os princípios humanos, a ética diz que a moral trata dessas coisas e dos nossos
bons costumes, e do cumprimento dos nossos deveres. Assim podemos ver que a
moral é o conjunto das nossas atitudes e dos bons costumes para o domínio
espiritual.
O professor de crianças
deve possuir as qualidades morais citadas, porque não se pode educar sem Deus,
e muito menos, utilizar a Bíblia só de lábios e não com a vida moral. Sem estas
qualidades perante o povo de Deus e perante o mundo, não é possível, porque
somos a carta de Cristo conhecida e lida por todas as pessoas (II Co 3: 2,3).
6º REQUISITO: SER EDUCADO NO TRATO
Todos gostam
de receber um bom tratamento, e especialmente as crianças. Elas sempre estão à
procura de alguém que as ame, que lhes dê carinho, e que lhes transmita
segurança. Cabe ao professor usar a maneira mais eficiente para transmitir a
mensagem desejada à criança.
João Batista
nos orienta a este respeito quando diz que “a ninguém trateis mal” (Lc 3:14) e
Tiago diz: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as
suas obras em mansidão de sabedoria” (Tg 3:13).
O professor
que se preocupa com o trato dos seus alunos é bem recompensado, porque tem mais
probabilidade de alcançar os seus objetivos e encontrará mais cooperação da
parte de todos. As crianças não gostam de olhares indiferentes, de palavras
arrogantes, nem de gestos bruscos. Portanto, para cativá-las devemos demonstrar-lhes
a nossa alegria em tê-las presentes, elogiando-as, quando necessário, e sempre
externar o nosso interesse por elas.
7º REQUISITO: NÃO TRANSMITIR SEUS PROBLEMAS AS
CRIANÇAS
Um dos principais
requisitos para um bom professor é o equilíbrio emocional, é uma qualidade
indispensável. O professor deve ser uma pessoa calma, capaz de dominar suas
reações emocionais.
O professor
que transmite os seus problemas pessoais na hora de aula é antididátido e
prejudica o seu próprio trabalho. Os alunos são extremamente sensíveis ao
estado emocional do professor. Deste depende criar um ambiente de confiança,
cordialidade e compreensão, para favorecer o rendimento do ensino, e consolidar
a personalidade dos próprios alunos. Devemos lembrar que a criança tem uma alta
capacidade de percepção. Para o professor é necessário ter um padrão de
comportamento estável perante as crianças. O professor não pode ser oscilante
(duas caras), em seu comportamento, pois a criança e o adolescente tem a
tendência de imitar os adultos. Por isso é necessário que o educador tenha uma
personalidade equilibrada e saiba controlar suas emoções.
8º REQUISITO: SENTIR-SE RESPONSÁVEL PELA SALVAÇÃO E
FORMAÇÃO ESPIRITUAL DA CRIANÇA.
Sabemos que esta responsabilidade cabe aos pais,
porem o professor também deve sentir-se
responsável porque é um cooperador nesta missão. Lemos em Zacarias 12:1 que é o
Senhor quem forma o espírito dentro do homem. Porém nós somos os instrumentos
utilizados por Deus para transmitir-lhe a mensagem divina. Por isso devemo-nos
apresentar a Deus como nos incentiva o apóstolo Paulo em 2 Timóteo 2:15 “Como obreiros que não tem de que se
envergonhar e que maneja bem a palavra da verdade”. Devemos conscientizar a
criança da sua salvação e ensinar-lhe que deve mostrar a Deus sua gratidão por
uma tão grande dádiva, fazendo-a entender que o plano de salvação de Deus foi
criado para todos, inclusive para as crianças.
9º REQUISITO: LINGUAGEM ADEQUADA AO NÍVEL DA
CRIANÇA
A linguagem
da pessoa que ensina deve ser clara, correta, objetiva e tais pessoas precisam
sempre procurar aperfeiçoar o seu
vocabulário e corrigir os vícios de linguagem.
Para ensinar
crianças, a escolha da linguagem a ser usada é muito importante. As palavras
devem ser pronunciadas com uma entonação agradável e infantil e, sempre que
possível, utilize o vocabulário da própria criança. Falar bem humorado dando
ênfase às palavras para despertar o interesse da criança pelo assunto abordado
é imprescindível.
Se um professor fala para
crianças usando palavras desconhecidas ou mesmo como se estivesse falando para
pessoas adultas, essas crianças terão dificuldades de assimilação e,
consequentemente, a aprendizagem será reduzida.
Vemos assim a importância
da escolha da linguagem para um bom relacionamento professor criança e um
excelente índice da aprendizagem.
10º REQUISITO: TER CONHECIMENTO BÍBLICO
Conhecimento
é a convicção da consciência obtida pela percepção. O professor deve conhecer a Bíblia porque a lê. Não
devemos falar do que não sabemos. Deus mesmo lhe ensinará toda verdade. O
professor é obrigado a saber comentar a lição, porque quem dá graça é Jesus,
mas quem deve ler para conhecer a lição é o professor. Foi com muita clareza
que o Apóstolo Paulo recomendou aos romanos (12:7) que para quem ensina, “haja dedicação ao ensino”. Professor,
veja como é grande a sua responsabilidade. Porque a Escritura diz que “doutrina do sábio é uma fonte de vida para
desviar dos laços da morte”(Pv 13:1) e diz mais “um mau mensageiro cai no mal” (Pv 13:17).
11º REQUISITO: ESPÍRITO DE LIDERANÇA
Espírito de
liderança é uma parte integrante do bom professor: se ele é responsável pelo
aprendizado do grupo, precisa ser um bom líder. O professor que exerce a
liderança procura compreender cada aluno para conseguir a cooperação de todos.
Muitos professores têm uma concepção errônea de liderança. Julgam que líder é
aquele que impõe, que considera que os alunos como autômatos e incapazes de
vontade própria. No entanto o verdadeiro líder age de maneira totalmente
inversa: faz tudo para que os alunos encontrem as soluções por si mesmos e encorajam os mínimos esforços
de cada um. O líder vê o aluno com uma pessoa capaz de descobrir, idealizar e
criar, e utiliza mais a recompensa do que o castigo.
São os
processos de liderança que dão resultado produtivo e colocam o ensino no mais
alto padrão. Existe ainda o professor indiferente, isto é, aquele que não toma
atitudes: é sempre indeciso, dá aula sem se preocupar com o aluno, como se
apenas estivesse cumprindo o seu dever de expor o assunto, deixando o resultado
a cargo do discípulo. Tal conduta acarreta reações no aluno, baixo rendimento,
desordem e indisciplina.
O professor
que exerce liderança controla toda a situação do aluno, sem lhe dar isso a
perceber. A criança não gosta que alguém lhe indique o que fazer. Ela gosta de
descobrir. Então a função do professor é orientar, associar as idéias e deixar
que a criança as desenvolva, porque ela tem habilidade suficiente para isto.
Mas não devemos deixar que a criança se sinta só no estudo, pois neste caso
seremos um exemplo de professor indiferente e isto não pode ocorrer em hipótese
alguma. Temos o exemplo de Jesus nos seus ensinamentos. Ele sempre foi um
líder, sem ser opressor dos seus discípulos. E nós devemos ser imitadores de
Cristo (Ef 5:1).
12º REQUISITO: ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE
O professor
está sendo colocado como espelho onde os alunos procuram mirar-se. Assim sendo,
ele precisa ser assíduo e pontual. Deve chegar sempre mais cedo que o primeiro
aluno, para cumprimentá-lo. A assiduidade dá apoio moral ao professor quando
quiser ou precisar fazer uma advertência nesse sentido.
A criança
afeiçoa-se com muita facilidade ao professor. Quando ele falta, ela pode
entender como sendo deixada em segundo plano. Por isso é necessário o professor
se justificar, no caso de não poder cumprir com o objetivo proposto.
13º REQUISITO: QUALIDADES FÍSICAS
Ser professor
é deveras uma missão árdua e até mesmo complexa. Ela não exige apenas preparo
espiritual e intelectual, mas também físico. A aparência e os hábitos pessoais
colaboram eficazmente na apresentação do trabalho do professor. Ele deve
conscientizar-se de que todos olham para ele; portanto precisa ter cuidado com
a sua postura e procurar corrigir seus maus hábitos, para não dar maus exemplos
aos seus alunos.
A higiene também faz parte do preparo físico;
inclusive no estado psicológico. Uma pessoa asseada sente-se bem e tem
possibilidade de transmitir seus pensamentos com mais eficiência e entusiasmo
diante dos problemas que surgem.
O cristão deve aprender a disciplinar seus
hábitos negativos para que Cristo seja glorificado em sua vida. Portanto, se
para o ensinador cristão estas qualidades são indispensáveis deve o professor
cumpri-las a risco, para um melhor aproveitamento do seu trabalho. As boas
qualidades e os bons hábitos devem compor a formosura e a beleza do conjunto
físico do professor, para sua melhor apresentação, pois engrandece o somatório
de todos os outros requisitos e atributos inerentes ao professor.
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